quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Intolerância religiosa: a ação que afasta o ser humano de Deus



No decorrer da história, muitos são os exemplos de intolerâncias religiosas cometidas pelo mundo. Na grande maioria dos casos “em nome de Deus”.
Segundo o site guia de direitos (http://www.guiadedireitos.org):
“A intolerância religiosa é um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a diferentes crenças e religiões. Em casos extremos esse tipo de intolerância torna-se uma perseguição. Sendo definida como um crime de ódio que fere a liberdade e a dignidade humana, a perseguição religiosa é de extrema gravidade e costuma ser caracterizada pela ofensa, discriminação e até mesmo atos que atentam à vida de um determinado grupo que tem em comum certas crenças.”

Ataques como o ocorrido ao jornal Charlie Hebdo demonstram as últimas consequências da intolerância praticada pelo Estado Islâmico. Segundo o site da folha uol (http://www1.folha.uol.com.br/) durante o ataque os terroristas gritavam "Allahu akbar (Deus é maior).” Como sendo está a forma de justificar os seus atos.
            Mas, não é privilégio do Estado Islâmico as ações de intolerância religiosa. A historicidade da igreja é repleta desses exemplos, bastando lembrar-se das Cruzadas, as Inquisições, a Guerra dos trinta anos e tantos outros eventos que marcaram de forma negativa a ação da igreja, seja ela católica ou protestante, pelo mundo.
            Essas intolerâncias que ainda hoje ocorrem, mesmo no meio evangélico, causam sérias implicações religiosas, políticas, social e especialmente missiológicas. As ações de intolerância causam separação entre as pessoas, não tornando possível o desenvolvimento social, causando sérias implicações na política (uma vez que criam-se bancadas separatistas), distorcem o conceito da religião e não permitem e ou dificultam a propagação do Evangelho entre as pessoas que utilizando-se dos maus exemplos cometidos, em especial pelos evangélicos, não aceitam receber a palavra e criam sentimentos de aversão ao cristianismo. O Dr. Drauzio Varella em seu site (http://drauziovarella.com.br/) faz a seguinte crítica:
 “Os pastores milagreiros da TV, que tomam dinheiro dos pobres, são tolerados porque o fazem em nome de Cristo. O menino que explode com a bomba no supermercado desperta admiração entre seus pares, porque obedeceria aos desígnios do Profeta. Fossem ateus seriam considerados mensageiros de satanás.”
                    
Que possamos entender que as ações de intolerância causam a separação entre o ser humano e Deus. E que diversidade religiosa não é sinônimo de separação. Mas sim, do direito e da liberdade de escolha que nos foi dada pelo próprio Deus. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Guia de Direitos. Disponível em: <http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1041&Itemid=263> Acesso em 3 de abril de 2015.

Folha Uol.
Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/01/1571579-tiroteio-em-frente-a-sede-de-jornal-satirico-frances-mata-pelo-menos-um.shtml> Acesso em 3 de abril de 2015.

VARELLA, Drauzio, Intolerância Religiosa. Disponível em: <http://drauziovarella.com.br/drauzio/intolerancia-religiosa> Acesso em 3 de abril de 2015.

Adriano Silva Fermiano é acadêmico do Curso de Bacharel em Teologia da Universidade Metodista de São Paulo

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